6 de outubro de 2025
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Saúde

Joinville pode ter CAPS 24h para atendimento a dependência de álcool e drogas

Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação
Unidade deve contar com 12 leitos e espaços de acolhimento e convivência

A Prefeitura de Joinville, maior cidade de Santa Catarina, apresentou nesta segunda-feira (6) a iniciativa de implantar o primeiro Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) 24 horas para atendimentos de casos de abuso de álcool e drogas. O município já conta com um CAPS AD de porte II, que oferta atendimento no período diurno, de segunda a sexta-feira.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a medida visa fortalecer a construção de uma política pública voltada às pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras drogas, principalmente em situação de rua. A previsão é que a nova estrutura tenha espaço de acolhimento, salas de atendimento individualizado, espaços para atividades coletivas e convivência, quartos coletivos, farmácia e acomodações para equipe de plantão.

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“O objetivo é qualificar este serviço para se tornar uma unidade CAPS AD III, um modelo já preconizado pelo Ministério da Saúde, oferecendo serviço 24 horas todos os dias da semana, inclusive feriados. O projeto contempla 12 leitos, em que usuários que fazem uso de substâncias psicoativas poderão ser assistidos”, detalha Ana Caroline Giacomini, gerente de Saúde Mental da Secretaria da Saúde de Joinville.

Ainda de acordo com a Prefeitura, o processo de implantação está na fase de requisição de compras para a locação do imóvel. O projeto, que veio sendo discutido internamente pela equipe técnica, foi apresentado nesta segunda-feira em uma reunião extraordinária da Comissão de Saúde, Assistência e Previdência Social da Câmara de Vereadores de Joinville.

Aquisição de vagas em comunidades terapêuticas

Outra ação que está sendo avaliada pela equipe técnica é a aquisição de 40 vagas em comunidades terapêuticas, instituições de acolhimento que prestam serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas, em regime de residência. O pagamento às instituições será por diária ocupada.

A Procuradoria-Geral do Município (PGM) está analisando o processo para verificar a viabilidade jurídica de inclusão do novo item em edital já existente para compra de vagas de internações psiquiátricas.

           

             

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