25 de junho de 2025
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Policial

Mãe e padrasto viram réus por violências sexuais, físicas e psicológicas contra menina

Foto: Banco de imagens
Crimes teriam sido praticados cotidianamente contra a criança ao longo de 10 anos

Um casal foi preso no último dia 17 de junho na Comarca de Tijucas, na Grande Florianópolis, suspeito de cometer uma série de abusos sexuais e violências físicas e psicológicas contra uma criança, dos seus 4 até os 13 anos de idade. Eles foram denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pelos crimes de estupro de vulnerável, maus-tratos, cárcere privado, fornecimento de álcool e cigarros e prática de atos libidinosos em frente à menina.

Segundo a denúncia, os crimes ocorreram entre 2015 e 2024, em diversos municípios onde a família residiu. A mãe e o padrasto da menina foram presos após a ela revelar os abusos à avó paterna no início deste ano, e agora respondem como réus. Além disso, a adolescente entregou um diário na Delegacia, onde relatou em detalhes o sofrimento que passou.

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A própria mãe teria dito à criança que ela a havia “dado” ao padrasto em troca de “bancá-la” e, com isso, ele poderia fazer o quisesse com a menina. Desta forma, o padrasto é acusado de estuprar a menina de forma contínua — quase que diariamente — inclusive com ameaças de morte e uso de força física.

A menina teria contado à mãe sobre a primeira conjunção carnal com o padrasto aos seis anos de idade. Foi nessa ocasião que a mulher teria revelado o motivo dos abusos. Além de ser conivente, a acusada teria chegado a presenciá-los e, em algumas ocasiões, obrigando a filha a permanecer sozinha com o agressor.

A denúncia do MPSC afirma ainda que a vítima foi exposta a diversos tipos de violência física, moral e psicológica. O casal é acusado de agredir a menina com vassouras, fios e cintos, além de provocar queimaduras e a privar de alimentação. A criança também teria sido deixada trancada em casa, sem acesso a telefone ou comida, para impedir que denunciasse os crimes.

Se condenados, o homem e a mulher podem pegar até 37 anos de prisão pelos crimes pelos quais são acusados. Além das prisões, o Ministério Público requer a perda do poder familiar e o pagamento de uma indenização de, no mínimo, R$ 100 mil à jovem.

           

             

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