Seis suspeitos foram indiciados pelo crime
A Polícia Civil (PCSC) desarticulou um grupo investigado por aplicar um golpe de falsas doações para hospitais, que resultou no desvio de cerca de R$ 10 milhões em Santa Catarina. Ao todo, seis pessoas foram indiciadas pelos crimes associação de criminosa, fraude eletrônica majorada, falsidade ideológica, lavagem de capitais e fraude processual.
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Segundo as investigações, os suspeitos ligavam para as vítimas e pediam doações para hospitais beneficentes, em troca de descontos recorrentes na fatura de energia elétrica. Após o recebimento das doações, os valores eram desviados para empresas e contas bancárias vinculadas aos indivíduos responsáveis pelo esquema, sem que nenhum hospital recebesse os donativos.
Ainda segundo as apurações, os investigados utilizavam o nome dos seguintes hospitais filantrópicos para solicitar as doações: Hospital Bethesda, em Joinville; Hospital Misericórdia, em Blumenau; Hospital Azambuja, em Brusque; e Hospital Regional do Alto Vale, em Rio do Sul. A polícia ouviu as instituições, que relataram desconhecer a realização dos golpes. A PCSC informou que foram decretadas medidas cautelares e assecuratórias, visando o ressarcimento e pagamento de indenização a todas as partes afetadas.
Operação Falso Samaritano
Durante a Operação Falso Samaritano, realizada no último dia 5 de setembro, o grupo investigado foi alvo de três mandados de prisão, 16 de busca e apreensão, e 11 medidas de bloqueio de imóveis, veículos e contas bancárias. Dentre os itens apreendidos, estão quatro automóveis de luxo e uma lancha, que segundo as autoridades, foram adquiridos com os valores obtidos com os golpes.
Os mandados foram cumpridos nos municípios de Florianópolis, Joinville, Brusque e Blumenau. Na época, a PCSC estimava que o grupo havia ganhado cerca de R$ 4 milhões com o crime, mas ao final do inquérito, o valor atualizado chegou aos R$ 10 milhões.
*Estagiário sob supervisão de Fernando Bortoluzzi
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