17 de junho de 2025
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Policial

Hackers que furtaram R$ 100 milhões com invasões são alvos da PF

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Nova etapa de operação mira suspeitos de lavar dinheiro obtido com fraudes

Um grupo de hackers baseado em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, foi alvo de uma nova fase de uma operação da Polícia Federal (PF), que investiga furtos de criptomoedas e fraudes bancárias cometidas pelos integrantes. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em BC e na cidade vizinha de Itapema.

De acordo com a PF, os alvos da segunda fase da Operação Cryptoscam são suspeitos de auxiliar os hackers investigados na ocultação e lavagem de bens obtidos com o dinheiro das atividades criminosas. Além disso, a 1ª Vara Federal de Joinville determinou o bloqueio de bens de sete pessoas físicas e duas empresas.

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Primeira fase

A primeira fase da Operação Cryptoscam foi deflagrada no último dia 20 de maio. O alvo foi o grupo de hackers, que agia em Ponta Grossa (PR), mas transferiu sua base para Balneário Camboriú. Os integrantes foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, furto mediante fraude e lavagem de dinheiro.

A operação revelou que os suspeitos furtaram US$ 1,4 milhão em moedas digitais de um homem em Singapura. Desde 2021 o grupo passou a lavar o dinheiro furtado com a compra de imóveis de luxo em BC, veículos de alto padrão e criptoativos registrados em nome de terceiros.

A estimativa é que os criminosos tenham movimentado R$ 100 milhões entre 2020 e 2025. Parte dos investigados também é suspeita de participar de um ataque hacker que, em 2020, comprometeu 150 contas da Caixa Econômica Federal, ligadas a 40 prefeituras no Brasil.

A Polícia Federal segue com as investigações para identificar outros envolvidos e aprofundar a análise patrimonial dos suspeitos.

           

             

Moraes decreta prisão de Carla Zambelli e inclusão na lista da Interpol

Deputada afirmou nesta terça (3) que deixou o Brasil, após ser condenada a 10 anos de prisão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu nesta quarta-feira (4) o pedido da Procuradoria-Geral da República e decretou a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ele também pediu a inclusão do nome de Zambelli na lista vermelha da Interpol.

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