27 de abril de 2024
TV Barriga Verde
Cotidiano

Saiba como escolher o melhor pescado fresco para a Semana Santa

Cidasc orienta sobre dicas para a escolha do produto e certificações sanitárias

Com a chegada da Quaresma e as celebrações do feriadão da Semana Santa e da Páscoa, a busca por pescados cresce em meio aos que celebram a tradição. Na hora da compra, além das variações de preço entre os produtos, o consumidor deve também ficar atento qualidade da origem e conservação do alimento para garantir a segurança alimentar. Neste período, órgãos de inspeção intensificam a fiscalização sobre os produtos.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), por exemplo, realiza a inspeção a partir de médicos veterinários vinculados ao Serviço de Inspeção Estadual (SIE), e reforça que o consumidor deve ficar atento à qualidade de dos produtos de origem animal. A médica veterinária da Cidasc, Débora Veiga de Oliveira, indica que alguns aspectos das condições podem ser observados na aparência do animal, a partir de cinco postos-chaves:

Confira dicas para comprar pescados frescos

Olhos

Devem estar transparentes, com aspecto vivo, brilhante, salientes e ocupar totalmente as órbitas do pescado;

Brânquias

Devem estar róseas ou vermelhas, úmidas e brilhantes;

Escamas

A superfície do corpo deve estar limpa, sem excesso de muco e com relativo brilho metálico;

Nadadeiras

Devem apresentar aspecto brilhante e estar íntegras, sem deformações;

Carne

Deve estar firme, com consistência elástica e respeitando a coloração própria da espécie. Podendo ser branca, amarela ou salmonada a depender da espécie.

Bacalhau

Se sua preferência for pelo bacalhau, verifique se não está com excesso de sal aderente ao peixe, pegajoso ou com manchas avermelhadas, ou amarelo-alaranjadas. Sinta o odor do produto: se está alterado, é indicativo que o peixe salgado não está em bom estado de conservação. As ostras e mariscos vivos devem ser comercializados com as valvas fechadas, com retenção de água incolor e límpida nas conchas.

No caso do consumo de bacalhau salgado, por se tratar de um peixe conservado em sal, outros fatores devem ser observados na hora da compra. As orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recomendam comprar o peixe já embalado e com informações obrigatórias descritas no rótulo, com atenção especial à data de validade.

Uma dica rápida e simples para fazer a escolha é observar se o produto está bem seco, sem traços de umidade ou de bolor na embalagem. Manchas amareladas ou avermelhadas na pele do peixe também podem indicar a presença de bactérias por um processo mal feito de envase.

Fique atento às certificações sanitárias

A médica veterinária da Cidasc explica ainda que produtos de origem animal só podem ser comercializados com inspeção sanitária. “Além de adquirir somente produtos inspecionados, deve-se observar se o estabelecimento está registrado no Serviço de Inspeção Sanitária, seja ele: Municipal (SIM), Estadual (SIE) ou Federal (SIF). Em unidades de beneficiamento registradas no serviço de inspeção, há controle de todo processo produtivo: origem da matéria-prima, transporte adequado, manipulação do produto e armazenagem. As etapas de produção seguem normas específicas para garantir a higiene e evitar contaminações”, enfatiza Débora.

O ponto de venda também precisa apresentar o peixe em balcão refrigerado fechado, com temperatura adequada. Os congelados precisam ser mantidos a −18 °C; e o peixe fresco deve ser mantido a uma temperatura entre −2 °C e +2 °C. Já os pescados salgados secos devem ser mantidos em temperatura máxima de 7 °C, e adotam-se 4 °C como temperatura máxima para peixe salgado. Desta forma, é importante observar no rótulo do bacalhau a informação sobre sua temperatura de conservação, que depende do tipo de salga adotada no processo produtivo.

No caso da compra de peixes já congelados e embalados industrialmente, o que vale é a observação da data de validade na embalagem. Também se deve observar se o peixe congelado está com uma cor própria e ausência de grandes blocos de gelo dentro da embalagem.

 

Foto: Ascom/Cidasc

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