19 de maio de 2024
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Paulo Chagas

Municípios catarinenses atingidos pelas chuvas terão recursos da ALESC

Ipira, no Meio-Oeste, um dos municípios catarinenses atingidos pelas chuvas da semana passada. Foto: Coredec Concórdia

Em menor proporção, Santa Catarina também teve municípios atingidos pelas chuvas da semana passada. Em paralelo com ações dirigidas ao Rio Grande do Sul, o Governo do Estado acompanhou de perto os estragos causados pela invasão e força das águas. Da mesma forma, age a Assembleia Legislativa de Santa Catarina que irá doar R$ 5 milhões do seu orçamento para a Defesa Civil Estadual. Os recursos visam auxiliar aos municípios catarinenses atingidos. O presidente da Alesc, deputado Mauro De Nadal (MDB), fez o comunicado em suas redes sociais.

Municípios atingidos em SC

Conforme Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil, 33 municípios foram atingidos pelas chuvas. A maior parte deles, situados próximos à divisa com o Rio Grande do Sul, no Extremo Sul e Meio-Oeste do estado. Capinzal, Araranguá, Praia Grande, São João do Sul e Ipira estão entre as cidades que registraram ocorrências. Porém, diante da gravidade dos acontecimentos no Rio Grande do Sul, a Alesc e todos os catarinenses ainda seguirão prestando suporte aos irmãos gaúchos, seja através de doações de alimentos, seja através de pix. Toda a ajuda será muito bem aceita. O Pix do Governo do Estado de Rio Grande de Sul (Chave Pix CNPJ 92.958.800/0001-38). “Toda ajuda, por mais humilde que seja, é importante nesse momento de dor e dificuldade”, disse De Nadal.

Infeliz declaração da ministra Simone Tebet

Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, durante entrevista coletiva. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O evidente despreparo da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB) ao comentar em entrevista coletiva, sobre algumas ações emergenciais a serem adotadas pelo Governo Federal em socorro ao Rio Grande do Sul. Segundo ela, não vai faltar dinheiro, mas que será enviado no tempo certo e que não será agora. Comentou que não sabe o quanto liberar porque não ainda não recebeu as demandas dos prefeitos. “Eles não sabem o que pedir, porque a água não baixou”, disse a ministra. Ora, o desastre é tão desproporcional, que a senhora ministra acha que os prefeitos, desesperados em tentar salvar vidas, ainda terão que sentar e fazer lista de pedidos. As necessidades são mais que evidentes, e só a ministra não vê as emergências cruciais desde o princípio do desastre da enchente. Então, vai esperar as águas baixarem para analisar os prejuízos e no “tempo certo”, enviar recursos. Mediocridade agora tem hora em meio à tragédia generalizada. Os municípios precisam de tudo, alimentos, água, roupas, materiais de higiene, remédios, combustíveis, enfim, tantas coisas. Felizmente a iniciativa privada, outros estados e voluntários estão ajudando no que podem.

Câmara aprova reconhecimento de estado de calamidade no RS

O projeto autoriza ainda a União a não computar as despesas necessárias ao enfrentamento da tragédia na meta de resultado fiscal (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (6) projeto de decreto legislativo (PDL) reconhecendo estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul até 31 de dezembro de 2024. O PDL 236/24, derivado de mensagem do Poder Executivo, e relatado pelo deputado Osmar Terra (MDB-RS), será enviado ao Senado. Terra afirmou que o decreto tem valor importante de união em torno da tragédia que o Rio Grande do Sul está sofrendo. O projeto autoriza a União a não computar, para a meta de resultado fiscal, exclusivamente as despesas autorizadas por meio de crédito extraordinário e as renúncias fiscais necessárias ao enfrentamento dessa calamidade pública e de suas consequências sociais e econômicas. O dinheiro usado nessa finalidade também não estará sujeito à limitação de empenho (contingenciamento).

Dados da Defesa Civil

Segundo dados da Defesa Civil do estado, até agora foram registradas 85 mortes, 111 desaparecidos, cerca de 150 mil pessoas desalojadas, das quais 20 mil em abrigos e outras 130 mil em casas de familiares ou amigos. Os temporais começaram há dez dias e atingiram 364 municípios. Em Porto Alegre, quatro das seis estações de tratamento de água não estão funcionando. Há áreas no estado também sem energia e comunicação. O governo do estado decretou estado de calamidade. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

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