7 de dezembro de 2024
TVBV ONLINE
Saúde

SC tem cerca de 133 mil casos prováveis de dengue e 75 mortes

Foto: Sesa-PR/Reprodução

Estado registrou 23 mil novos casos na última semana

Santa Catarina já registrou 132.842 casos prováveis de dengue em 2024. Os dados foram atualizados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde em um informe divulgado nessa quarta-feira (10), com dados atualizados até o dia 9 de março.

Na semana passada, o estado ultrapassou a marca de 100 mil casos da doença, chegando a 109,5 mil. Isso significa que, em uma semana, foram registrados 23 mil novos casos prováveis de dengue. O número atual também representa um aumento de 165,7% neste ano em comparação com o mesmo período de 2023.

 

Ainda segundo a Dive, 75 pessoas morreram em decorrência da dengue no estado em 27 municípios. Pelo menos 161 estão infestados com o mosquito Aedes aegypti.

> Santa Catarina tem 33 hospitais com leitos de UTI públicos lotados

Vacinação

A Secretaria de Estado da Saúde alerta pais e responsáveis para a vacinação destinada ao público de 10 a 14 anos em municípios das regiões da Grande Florianópolis e Nordeste de SC.

A vacina contra a dengue é aplicada em um esquema de duas doses (dose 1 + dose 2) com um intervalo de três meses entre elas. “A imunização tem como objetivo reduzir hospitalizações e óbitos pela doença. O nosso apelo é para que os pais levem seus filhos para vacinar e evitem que ele adoeça”, alerta o diretor da Dive, João Augusto Brancher Fuck.

É importante que a população fique atenta às orientações da Secretaria de Saúde da cidade onde moram sobre a liberação da vacina, tendo em vista que cada município pode definir uma estratégia diferente de vacinação.

Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde enfatiza que a vacinação é mais um dos esforços contra a dengue, e que a eliminação dos criadouros continua sendo a melhor medida de prevenção “Cada um precisa fazer a sua parte, reservar 10 minutos do seu dia e eliminar locais com água parada, evitando assim que esses espaços sejam propícios para a reprodução do mosquito Aedes aegypti”, finaliza o diretor.